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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O que é e porque se certificar com a LPI ?

O que é o LPI ?
O Linux Professional Institute - LPI - é uma organização sem fins lucrativos, sediada no Canadá e constituída em 1999 pela comunidade Linux, e, desde então, desenvolve de forma acessível um programa de certificação em sistemas GNU/Linux reconhecido internacionalmente por empresas, empregadores e profissinais de TI.
A certificação LPI está entre as 10 mais procuradas do mundo por profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o site Certcities.com, especializado no assunto.
Certificar-se é uma forma de atestar conhecimentos profissionais, ou seja, validar a eficiência de alguém em determinado assunto.
A principal vantagem da LPI sobre outras certificações Linux é a neutralidade de distribuição, pois as provas do LPI são baseadas no Linux Standard Base, um conjunto de normas que mantém a compatibilidade entre as diferentes versões e distribuições do sistema operacional. A certificação LPI é, portanto, independente da distribuição.
O LPI é reconhecido como a primeira organização do mundo a defender e ajudar o uso profissional do Linux, Open Source e Free Software. Os exames de certificação do LPI são aplicados em milhares de lugares no mundo, em vários idiomas e com o apoio de empresários, fabricantes e instrutores.
O programa de exames do LPI é aplicado mundialmente por intermédio da Pearson VUE e da Thomson Prometric em seus centros de certificação e está também disponível na forma de exames tradicionais, aplicados em papel.
Por que se certificar ?

A certificação é algo muito comum entre os profissionais de informática. É uma das maneiras que os fabricantes de hardware e software encontraram para medir o quanto um profissional conhece de determinado assunto. A certificação profissional é muito usada pela área de recursos humanos das empresas na escolha de profissionais em processos seletivos.
Fazendo uma analogia, dizer que se é certificado em uma tecnologia é o equivalente a obter uma carteira de motorista: você tem o conhecimento aprovado e comprovado por uma instituição que atesta que você tem as aptidões necessárias para dirigir. A certificação profissional é uma forma rápida e de custo acessível para um profissional se formar ou mesmo se reciclar e valorizar o seu curriculum.
Ao certificar-se, o profissional tem condições de obter melhores salários e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Segundo pesquisa do Institute Data Corporation (IDC) Brasil, as certificações são responsáveis por um acréscimo de 53% nas chances de se conseguir um emprego.
De acordo com a revista Empreendedor, de abril de 2006, uma certificação pode garantir um salário até 100% superior ao da média do mercado. Leia a reportagem completa.
Por que ser um certificado LPI ?
Há falta de profissionais linux no mercado de trabalho, pois o Linux cresce em uma grande velocidade.
A certificação LPI está entre as 10 mais procuradas do mundo por profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o site especializado no assunto www.certcities.com.
A certificação LPI é reconhecida mundialmente como garantia do conhecimento de um profissional em Linux.
Ela é independente de distribuição: as provas do LPI são baseadas no Linux Standard Base.
O LPI estabeleceu-se como uma organização internacional sem fins lucrativos, em 1999, pela comunidade Linux, e desde então, desenvolve de forma acessível a todos um programa de certificação reconhecido internacionalmente por empresas, empregadores e profissionais de TI.
"A experiência é insubstituível, mas como o mercado está cada vez mais exigente, um cerificado pode ser decisivo na escolha de um talento". Leia o artigo completo, "Prática certificada", escrito por Bruno Gomes Pessanha para a revista Linux Magazine.
A história da criação da ONG LPI Brasil

Escrito por Marcelo Marques, sócio da 4Linux e primeiro presidente do LPI Brasil

O ano de 2002 tinha que ser diferente. Precisávamos de uma estratégia forte para tornar a 4Linux reconhecida em sua capacidade técnica. A empresa tinha apenas 6 meses de vida e a solução foi trazer uma certificação internacional de Linux para o Brasil: algo novo no mercado brasileiro em termos de software livre e Linux.
Em 2 de janeiro de 2002, enviei um e-mail para a vice-presidente do LPI, Wilma Silbermann, solicitando informações de como trazer o LPI para o Brasil. A resposta foi que somente a equipe do LPI é quem podia aplicar a prova.

Após longo trabalho de conquista de confiança e resultados, entendemos melhor os conceitos com os quais o LPI trabalhava. Por nove meses, insisti em trazer alguém do LPI para aplicar as provas. A 4Linux não podia arcar com os custos do transporte e todo o dinheiro arrecadado com a venda das provas seria entregue ao LPI. Essa era a proposta. Quase desisti diante de tantos obstáculos: provas em Inglês, alto custo da prova (US$200,00 na época), o LPI era pouco conhecido no Brasil... Mas não desisti. Essa foi a diferença entre a 4Linux e outros que dizem que foram os primeiros a manter o contato com o LPI. Fomos persistentes!

Durante esse período, todas as palestras ministradas pela 4Linux em faculdades explicavam o que era a certificação LPI. Incentivávamos os ouvintes a estudar - com cursos da 4Linux ou sozinhos - e a prestar as provas eletrônicas (VUE ou Prometric).
Passamos a conhecer profundamente como a certificação funcionava, a ponto de os professores, já naquela época, darem as aulas na 4Linux com foco no LPI e em segurança. Isso nos trouxe um diferencial competitivo muito grande, obrigando a concorrência a ir pesquisar o que era LPI, como funcionava, quais os benefícios para os clientes, como adequar isso aos seus cursos, capacitar a equipe, etc. Em julho, liguei para o presidente do LPI no Canadá. Eram 9 horas da manhã no Brasil e, por pura falta de sensibilidade minha, acordei o presidente às 6 horas da manhã. Minha insistência foi tanta que o venci pelo cansaço: ele resolveu tentar trazer alguém do LPI para aplicar, pela primeira vez no Brasil, uma prova em papel. Para minha surpresa, dia 29 de julho de 2002, recebi um e-mail de Jon 'maddog' Hall dizendo que haveria uma possibilidade de aplicação da prova do LPI no Brasil, pois ele estaria no Uruguai e poderia vir até o Brasil, saindo de Montevidéu, entre os dias 19 e 26 de outubro. O maior problema seriam as passagens do Uruguai para cá e daqui para o LinuxWorld, na Alemanha. O próprio 'maddog', vendo o nosso grande interesse em realizar as provas no Brasil, ligou para a OpenGroup e solicitou, com sucesso, ajuda financeira para o pagamento das passagens. A 4Linux pagaria toda a hospedagem, alimentação, fotógrafos e filmagem para a primeira aplicação da prova em papel no Brasil.

No dia 22 de setembro de 2002, novo e-mail do 'maddog' e a seguinte agenda:
Cannes October 24th and 15th
Montevideo October 17th (arriving 1235 PM) to and including October 21st
Sao Paulo October 22nd and 23rd - 4Linux - LPI Tests
Rio de Janeiro October 23rd (late) to October 25th (late)

Seria uma correria enorme, tínhamos apenas um mês para divulgar as provas, conseguir inscritos e realizar o evento: filmagem, fotos, organização e prestação de contas ao Canadá. Seria um mês de enorme trabalho, mas a conclusão de um esforço que começou dia 2 de janeiro. Na época, a prova custava US$200,00, mas a 4Linux conseguiu mostrar a realidade brasileira para o LPI Mundial e sugeriu o preço de R$150,00; o Canadá gentilmente aceitou. Foi um sucesso enorme para o mercado Linux e para a 4Linux. 'Maddog' e eu aplicamos a prova em 23 de outubro de 2002. Cada inscrito ganhou, nesse dia, uma camiseta com o logotipo da 4Linux, da OpenGroup e do LPI. A camiseta foi histórica e ainda hoje vejo algumas em eventos de Software Livre.

Tudo aconteceu como planejado. Só descansamos quando 'maddog' embarcou para a Alemanha.

Me lembro de alguns acontecimentos engraçados: antes de começar a prova com todos os presentes um pouco tensos, 'maddog' quebrou o gelo:

"Don't panic..."

Foi uma gargalhada geral. Outro fato marcante foi o quando ele resolveu imitar Bill Clinton depois que todos tinham saído da sala e a última prova entregue foi picotada (eram entregues apenas a folha de respostas). O próprio 'maddog' estava mais aliviado, pois me disse que era a primeira vez que aplicava uma prova do LPI e ficou feliz de ter sido no Brasil. Tenho um agradecimento especial à equipe da 4Linux, que me ajudou muito, especialmente à minha sócia, Henrimeli Cataldi, que ajudou em toda a logística. A partir daí, a empresa resolveu criar a ONG LPI Brasil. Montar um conselho, eleger uma diretoria e fortalecer o LPI para crescer independentemente da 4Linux. A ONG LPI Brasil foi criada no final do ano de 2003 e fui eleito como o primeiro presidente da entidade, por 2 anos.

A ONG LPI Brasil foi financiada pela 4Linux nos 2 primeiros anos. Em contrapartida - e como forma de reconhecimento - o presidente mundial do LPI, Evan Leibovitch, nos cedeu os direitos de patrocínio por 1 ano.

Por fim, este foi o e-mail do 'maddog' para o LPI Mundial, com cópia para mim, dia 24 de outubro de 2002:
Hi, I just thought that I would report on the successful testing of 101 students in Sao Paulo yesterday. I will copy the test sheets tomorrow when I return to the USA and mail them to Wilma. Marcelo Marques was more than a host and a faciliator, he was (and is) a good friend, and his staff at 4Linux made me feel more than just "at home". I am really glad that we did this for them.
Maddog

Foi uma experiência incrível, e, desde então, tive a sensação e a certeza de que tudo que fosse feito pela 4Linux deveria começar pela inovação.

Veja algumas fotos importantes da história da ONG LPI Brasil.

Estrutura do LPI

Veja como o LPI está organizado mundialmente e qual o papel de cada membro:

LPI Inc. (LPI Mundial), localizado em Toronto, no Canadá.
Nomeia Master Afiliados e Area Operations Managers (AOM);
Gera novas provas e as disponibiliza eletronicamente ou em papel;
Divulga o LPI mundialmente; Firma parcerias e procura patrocinadores;
Corrige as provas em papel; Emite certificados.

Area Operations Manager (AOM):
É o LPI em uma região, com todas as suas responsabilidades,
direitos e obrigações; Mantém um banco de dados de proctors
- aplicadores - disponíveis para ser usado pelas afiliadas.
Quando necessário, credencia novos proctors, seguindo regras
definidas pelo LPI Inc.;
Define, em conjunto com as afiliadas e LATPs,
campanhas promocionais de vendas de provas e obtenção de patrocínios.

Master Afiliadas:
Credencia as afiliadas;
Mantém relação contratual com o LPI Inc.;
Define diretrizes e metas para as afiliadas;
Mantém um banco de dados de proctors disponíveis para
ser usado pelas afiliadas; Quando necessário, credencia novos
proctors seguindo regras definidas pelo Canadá;
Controla as provas que vêm e vão para o Canadá para correção;
Controla as provas que vêm e vão para os Proctors; Define e cria
campanhas promocionais de vendas de provas.
Afiliada (a 4Linux é o primeira Afiliada LPI no Brasil).
Organiza provas dentro de suas instalações seguindo as mesmas regras
comerciais dos LATPs; Organiza as provas dentro dos LATPs; Credencia
e descredencia LATPs; Organiza a logística de inscrições das provas;
Mantém o web-site do LPI em sua região; Mantém atendente para tirar
dúvidas relativas às provas; Cria o calendário anual de provas em sua região;

LPI Approved Training Partner (LATP):
Segue o conteúdo LPI nos cursos que ministra;
Ministra cursos somente com instrutores certificados LPIC-1 e 2;

Proctors:
Têm a autorização do LPI Inc. para aplicar provas;
Sugerem melhorias para as provas.

Todos os membros acima:
Trabalham no ecossistema do Linux para promover o sistema operacional
e as certificações LPI; Criam no mercado um ambiente motivador para os
profissionais se certificarem. Leia a notícia sobre a assinatura do contrato
que nomeou a 4Linux como primeira afiliada do LPI no Brasil.




Fonte:
http://www.lpibrasil.com.br/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ubuntu 8.10 + Compiz Fusion + Bery (Acer Aspire 3000)

Para aqueles que já conhecem e para os novatos que ainda não tiveram oportunidade de desfrutar de um Desktop 3D. Provavelmente já ouviram falar em Compiz Fusion, Beryl, XGL e AIGLX mostro aqui o meu desktop 3d rodando no meu antigueira Acer Aspire 3000.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O que é Gnu/Linux ?

Gnu/Linux é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) que utilize o núcleo Linux. Foi desenvolvido por Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, a Sun Microsystems, a Hewlett-Packard, Red Hat, Novell e a Canonical.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/LINUX


Porque o símbolo padrão do Linux que é um pingüim, é conhecido como "TUX" ?

A história do Tux, o pingüim-símbolo do Linux

Introdução

Imagem do Tux usada no InfoWester


Basta o desenho de um pingüim aparecer em qualquer lugar (site, revistas, livros, etc) para que muitas pessoas com conhecimentos de informática associem a imagem ao Linux. Também pudera, O Tux é uma figura de um pingüim que virou logotipo desse sistema operacional. Este artigo mostrará como e quando o Tux virou mascote do Linux e também explicará a escolha de seu nome.

A história do Tux

Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão Linux-Kernel estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram paródias ao logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido. Outros eram monstros ou animais agressivos (pelo menos lendariamente), como tubarões e águias. Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem que gostava muito de pingüins. Isso foi o suficiente para dar fim à discussão.

Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um pingüim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um “pingüim sustentando o mundo”. Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse pingüim tivesse uma imagem simples: um pingüim “gordinho” e com expressão de satisfeito, como se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a idéia de algo agressivo, mas sim a idéia de um pingüim simpático, do tipo em que as crianças perguntam “mamãe, posso ter um desses também?”. Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pingüim. Isso realmente acontece. Existem várias versões do Tux na internet (como pode ser visto no início deste artigo, o InfoWester também usa uma imagem alterada do Tux).

Quando questionado sobre o porquê de pingüins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi mordido por um “pingüim assassino” na Austrália. Além disso, a possibilidade de criação de versões desse pingüim são enormes. Como comparação, Torvalds citou que o logotipo do sistema operacional Windows não era ruim, mas pouco é possível fazer com ele.

Diante dessa situação, um concurso foi proposto para a escolha de uma imagem ideal de pingüim e o desenho criado por Larry Ewing acabou sendo o escolhido. Ele o havia criado usando o programas GIMP.

Apoiando as intenções de criatividade, tão logo seu desenho foi escolhido, Larry Ewing autorizou o uso e mudanças na imagem, contanto que sua autoria (lewing@isc.tamu.edu) e o uso do GIMP sejam mencionados no caso de alguém perguntar. As imagens abaixo mostram a evolução do desenho.

Processo de criação do Tux

Site oficial: www.isc.tamu.edu/~lewing/linuxA seguir, são mostradas outras versões do pingüim criadas por Larry Ewing.

Outras versões do Tux criadas por Larry Ewing

Site oficial: www.isc.tamu.edu/~lewing/linux/older.html

O nome Tux

Essa é uma questão que ainda gera controvérsias, mas a versão aceitável é a de que o nome Tux veio de “tuxedo”, palavra em inglês para um tipo de roupa que no Brasil é conhecido como “smoking” ou “fraque”. Isso porque as cores dos pingüins lembram um ser usando esse tipo de vestimenta. No entanto, há quem afirme que o nome Tux também é usado como referência ao nome de Linus Torvalds com Unix: Torvalds UniX.

Na escolha de nomes, houve outras sugestões, como Homer, em referência ao personagem Homer Simpsons da série de desenho animado The Simpsons. Essa sugestão foi dada pelo fato do Tux ser semelhante ao personagem em questão.

O Tux real

Alan Cox, outra personalidade por trás do Linux, juntamente com a revista Linux World, decidiu dar o nome de Tux a um pingüim do zoológico de Bristol, na Inglaterra, como forma de homenagear Linus Torvalds por seu aniversário. No entanto, esse pingüim em nada se parece com o Tux em forma de desenho. A imagem do Tux real é mostrada abaixo:

Finalizando

O uso de uma figura de um pingüim como logotipo do Linux certamente foi uma escolha feliz, pois é uma imagem convidativa, que desperta a curiosidade e que talvez transmite a sensação de algo feito em comunidade, pois “pingüins vivem em bandos”. O Tux ganhou tanta importância que hoje existem até produtos que usam sua imagem, como adesivos, enfeites de mesa, roupas, bonecos de pelúcia, entre outros. Não podia ser diferente, afinal o Tux representa não somente o Linux, mas também toda a sua comunidade.

Comandos Gnu/Linux


Comandos básicos e avançados.

Segue alguns comandos básicos pra usar à lá console:

  • clear: Apaga a tela
  • startx: Inicia modo gráfico;
  • mount: Monta dispositivos (ex.: HD, CD-ROM);
  • umount: Desmonta dispositivos (ex.: HD, CD-ROM);
  • ls: Lista diretórios e arquivos;
  • mcedit: Editor de arquivos;
  • mkdir: Criar diretório;
  • rmdir: Apaga diretório;
  • adduser: Cria usuário;
  • su: Muda para modo super usuário (root);
  • halt: Desliga a máquina;
  • [tab] (tecla tab): Após digitar o começo de uma palavra, ela completa o mesmo (ou mostra uma lista);
  • lspci: Mostra o nome do dispositivo;
  • exit: Volta ao usuário anterior no console (quando este foi mudado para root ou vice-versa);
  • cp: Copiar arquivo;
  • mv: Mover arquivo;
  • rm: Deletar arquivo de texto;
  • installpkg: Instalar pacote do programa (Slackware, extensão .tgz);
  • removepkg: Remover pacote do programa (Slackware, extensão .tgz);
  • upgradepkg: Instalar a versão mais recente de um pacote já instalado na máquina (Slackware, extensão .tgz);
  • touch: Criar Script. Ex.: touch nome_do_arquivo.sh. Depois criar o arquivo no mcedit;
  • chmod 777: Dar permissão a arquivos negados. Ex: chmod 777 nome_do_arquivo;
  • tar xzvf: Descompactação .tar.gz. Ex: tar xzvf nome_do_arquivo.tar.gz;
  • tar xjvf: Descompactação .tar.bz2. Ex: tar xjvf nome_do_arquivo.tar.bz2;
  • rpm -U: Instalação de pacotes .rpm. Ex: rpm -U nome_do_arquivo;
  • rpm -ivh: Instalação de pacotes rpm. Ex: rpm -ivh nome_do_arquivo.rpm;
  • rpm -e: Remoção de pacotes .rpm Ex: rpm -e nome_do_arquivo.rpm;
  • rpm -Uvh: Atualiza pacote .rpm já instalado. Ex: rpm -Uvh nome_do_arquivo.rpm;
  • rpm2tgz: Converter pacotes .rpm em .tgz. Ex: rpm2tgz nome_do_arquivo.tgz;
  • Ctrl + Alt + F6: Alterna para nova janela do console.

Comandos para manipulação de arquivos

A primeira coisa que sempre vem em mente no uso de um sistema operacional é como lidar com os arquivos dentro dele… Nesta seção eu vou mostrar alguns comandos básicos para mexer com os arquivos.

  • cd - Navegando entre diretórios
  • ls - Listar arquivos
  • mkdir - Cria um diretório
  • rmdir - Remove um diretório vazio
  • cp - Cópia de arquivos e diretórios
  • mv - Move arquivos e diretórios
  • rm - Deleta arquivos e diretórios
  • ln - Linkando arquivos
  • cat - Exibe o conteúdo de um arquivo ou direciona-o para outro
  • file - Indicando tipo de arquivo

cd - Navegando entre diretórios

cd [nome_do_diretório]

Este comando acima mudará o diretório atual de onde o usuário está. Há também algumas abreviações de diretórios no Linux para a facilitação, estes são:

Abreviação Significado
. (ponto) Diretório atual
.. (dois pontos) Diretório anterior
~ (til) Diretório HOME do usuário
/ (barra) Diretório Raiz
- (hífen) Último diretório

Por exemplo, se eu quero ir para o meu diretório home, faço o seguinte:

$ pwd

/usr/games
$ cd ~
$ pwd
/home/hugo

Ou seja, eu estava no diretório /usr/games, e com um simples cd para o diretório ~, fui para o meu diretório home (/home/hugo). Quando você deseja saber o caminho completo do diretório em que você está, utilize o comando pwd. Se você deseja ir para um diretório que está na raiz diretamente, você usa o / antes, exemplo:

$ pwd

/usr/local/RealPlayer7/Codecs
$ cd /etc/rc.d
$ pwd
/etc/rc.d
$ cd -
$ pwd
/usr/local/RealPlayer7/Codecs

Eu estava no diretório /usr/local/RealPlayer7/Codecs e quis ir para o diretório etc/rc.d que está na raiz. Note depois que eu usei o hífen e fui de volta para o último diretório em que eu estava.

ls - Listar arquivos

ls [opções] [arquivo/diretório]

Este comando lista os arquivos, nada mais que isso. Se você executar apenas o ls sozinho, ele vai mostrar todos os arquivos existentes no diretório atual. Há também as opções extras:

Parâmetro
Significado
-l
Lista os arquivos em formato detalhado.
-a
Lista os arquivos ocultos (que começam com um .)
-h
Exibe o tamanho num formato legível (combine com -l)
-R
Lista também os subdiretórios encontrados

Exemplo de uma listagem detalhada:

$ ls -l

total 9916
drwxrwxr-x 5 hugo hugo 1302 Aug 16 10:15 CursoC_UFMG
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 122631 Jul 12 08:20 Database.pdf
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 2172065 Jul 12 08:20 MySQL.pdf
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 2023315 Jul 12 08:20 PHP3.pdf

Podemos também usar no ls os wildcards, ou seja, caracteres que substituem outros. Exemplo: eu quero listar todos os arquivos que têm a extensão .txt, faço o seguinte:

$ ls *.txt

debian-install.txt manualito.txt named.txt plip.txt seguranca.txt
ipfw.txt mouse.txt placa_de_video.txt rede.txt sis.txt

O wildcard é o “*”, que representa “tudo”.txt. Existem outros wildcards, exemplo disso é o ponto de interrogação (?), que substitui apenas 1 caractere, exemplo:

$ ls manual?.txt

manual1.txt manual2.txt manual3.txt manualx.txt manualP.txt

Existe outro wildcard, que envolve os colchetes. Por exemplo:

$ ls manual[3-7].txt

manual3.txt manual4.txt manual6.txt manual7.txt

Lista todos os arquivos que tiverem como manual?.txt, onde o ? pode ser substituído por 3, 4, 5, 6 e 7.

mkdir - Cria um diretório

mkdir 

Cria um diretório. Exemplo:

$ mkdir ~/paginas

Este comando criará o diretório paginas no seu diretório home.

rmdir - Remove um diretório vazio

rmdir 

Apaga um diretório que esteja vazio. Exemplo:

$ rmdir /tmp/lixo

Isto apagará o diretório /tmp/lixo apenas se ele estiver vazio. Para apagar um diretório com seu conteúdo, refira-se ao comando rm.

cp - Cópia de arquivos e diretórios

cp [opções]  

O comando cp copia arquivos e diretórios. Como opções dele, podemos ver:

Parâmetro Significado
-i Modo interativo
-v Mostra o que está sendo copiado
-R Copia recursivamente (diretórios e subdiretórios)

Exemplos:

Quero copiar brasil.txt para livro.txt, com a opção de modo interativo.

$ cp -i brasil.txt livro.txt

cp: sobrescrever `livro.txt'?

Como o arquivo livro.txt já existia, ele pergunta se quer sobrescrever, responda y(sim) ou n(não). Agora eu quero copiar o diretório /home/ftp com tudo dentro (até seus subdiretórios) para /home/ftp2, faço o seguinte:

$ cp -R /home/ftp /home/ftp2

mv - Move arquivos e diretórios

mv  

Este comando simplesmente move algum arquivo para outro lugar. Ele também é usado para renomear um arquivo. Por exemplo, se eu quero renomear o industria.txt para fabrica.txt, eu faço o seguinte:

$ mv industria.txt fabrica.txt

Se eu quiser mover o industria.txt para /home/usuario com o mesmo nome, faço:

$ mv industria.txt /home/usuario

rm - Deleta arquivos e diretórios

rm [opções] 

Este comando apaga definitivamente o arquivo ou diretório. Exemplo:

$ rm arquivo.bin

Para apagar um diretório com todo seu conteúdo, usa-se a opção -r, assim:

$ rm -r /tmp/lixo

ln - Linkando arquivos

ln -s  

Este comando é usado para gerar links simbólicos, ou seja, que se comportam como um arquivo ou diretório, mas são apenas redirecionadores que mandam seu comando para outro arquivo ou diretório, por exemplo:

$ ln -s /manual /home/linux-manual

Este comando criará o link /home/linux-manual, se você der um ls -l você verá que o diretório /home/linux-manual está apontando para /manual. Se você ir para o /home/linux-manual, você na verdade estará no /manual, mas como é um link, não há diferença.

cat - Exibe o conteúdo de um arquivo ou direciona-o para outro

cat 

Este comando existe para mostrar o conteúdo de um arquivo, ou para fazer a cópia deste arquivo, ou uma junção. Vejamos um exemplo, se eu quiser mostrar o conteúdo de /home/usuario/contato, eu digito:

$ cat /home/hugo/contato

Aparecerá o conteúdo do arquivo contato:

Hugo Cisneiros

hugo_arroba_devin_ponto_com_ponto_br
http://tlm.conectiva.com.br

Este comando pode também servir de direcionador para outro arquivo. Indicadores são usados para isso:

Indicador ">" - faz uma cópia, exemplo:

$ cat contato1 > contato2
Indicador ">>" - Acrescenta um arquivo ao outro, exemplo:

cat contato1 >> contato2

O cat pode fazer coisas que nem você imagina, como tocar sons. Para fazer isso é simples, ele direciona o arquivo som para o dispositivo de áudio (que no linux é representado por um arquivo), exemplo:

cat som-dumau.au > /dev/audio

file - Indicando tipo de arquivo

file 

Este comando identifica o tipo de arquivo ou diretório indicado pelo usuário conforme os padrões do sistema operacional. Há varios tipos de retorno, vamos aqui ver alguns mais importantes:

ASCII text      C Program source

directory ELF-Executable
data Bourn-again shell-script

Apenas um exemplo deste comando:

$ file linux.txt

ASCII Text

Comandos sobre processos do sistema

  • ps - Listando processos
  • kill - Matando um processo
  • killall - Matando processos pelo nome
  • w - Lista os usuários logados

ps - Listando processos

ps [opções]

Quando um programa é executado no sistema, ele recebe um número de identificação, o chamado PID. Este comando lista esses processos executados, e apresenta o PID. Além do PID, ele também mostra o comando executado (CMD) e também o STAT (status atual do processo executado, veja nota abaixo), além de outros.

O status do processo é identificado por letras, aqui segue uma tabela com as definições de cada letra:

Letra Definição
0 Não existente
S Descansando, fora de funcionamento (Sleeping)
R Rodando (Running)
I Intermediando (Intermediate)
Z Terminando (Zumbi)
T Parado (Stopped)
W Esperando (Waiting)

Agora um exemplo para este comando:

$ ps aux

USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME COMMAND
root 1 0.0 0.0 1120 52 ? S Dec25 0:05 init
root 2 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kflushd]
root 3 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kupdate]
root 4 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kpiod]
root 1004 0.0 0.0 10820 48 ? SN Dec25 0:00 [mysqld]
root 1007 0.0 0.0 2852 0 ? SW Dec25 0:00 [smbd]
hugo 1074 0.0 0.0 1736 0 tty1 SW Dec25 0:00 [bash]
hugo 1263 0.0 0.0 1632 0 tty1 SW Dec25 0:00 [startx]
hugo 1271 0.0 0.0 2304 0 tty1 SW Dec25 0:00 [xinit]
hugo 1275 0.0 2.4 4312 1360 tty1 S Dec25 0:16 wmaker
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
hugo 9618 0.9 4.9 5024 2688 pts/1 S 09:56 0:06 vim d03.html
hugo 12819 6.7 6.9 5580 3796 ? S 10:03 0:13 mpg123 King Diamond - Help.mp3

Este parâmetro (aux) fez o ps listar todas as informações sobre todos os processos executados.

kill - Matando um processo

kill [-SINAL] 

O comando kill é muito conhecido (principalmente pelos usuários do Netscape :) ), ele serve para matar um processo que está rodando. Matar? Terminar este processo, finalizar natoralmente! Para matar um processo, temos de saber o PID dele (veja o comando ps), e então executar o kill neste PID. Vamos killar o Netscape:

$ ps aux | grep netscape

hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
$ kill -9 2461

E o processo do Netscape foi morto! Vivas! O sinal -9 significa para forçar e matar natoralmente mesmo. Uma lista de sinais pode ser encontrada com o comando:

man 7 signal

killall - Matando processos pelo nome

killall [-SINAL] 

Faz a mesma coisa que o kill, só que a vantagem aqui é que você não precisa saber o PID do processo, e sim o nome. A desvantagem é que se tiver dois processos com o mesmo nome, os dois são finalizados. Seguindo o exemplo do comando kill:

$ ps aux | grep netscape

hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
$ killall -9 netscape

w - Listas os usuários logados

w

Com este comando, é possível você ver quais usuários estão atualmente logados no seu sistema, além de informações como “O que ele está fazendo”, “aonde está fazendo”, “desde quando está logado”, etc. Vejamos um exemplo aqui da minha máquina:

[hugo@songoku hugo]$ w

10:37am up 13:45, 4 users, load average: 0.85, 0.70, 0.71
USER TTY FROM LOGIN@ IDLE JCPU PCPU WHAT
hugo tty1 - Mon 8pm 25.00s 34:16 0.09s -bash
root tty2 - 10:37am 5.00s 0.27s 0.14s top
hugo tty3 - 10:37am 11.00s 0.25s 0.13s vi cmpci.c
jim tty4 - 10:37am 22.00s 0.23s 0.12s BitchX

Comandos de pacotes (instalação/desinstalação/consulta)

O que são pacotes?

No Linux, geralmente os aplicativos vêem em forma de código-fonte, então o usuário tem de baixar e compilar. Os pacotes servem justamente para facilitar o trabalho do usuário, dando a ele um arquivo empacotado com o código já compilado. Existem diversos gerenciadores de pacotes que iremos aprender a usar o básico deles aqui. Tem o RPM (RedHat Package Manager), que é usado por várias distribuições como o Conectiva Linux, Red Hat, SuSE e Mandrake. Também tem o DEB (Debian Packages), muito bom também e usado pela distribuição Debian e Corel Linux (que é baseada no Debian por isso). E temos também o pacoteamento do Slackware (TGZ), que não é tão poderoso como os anteriores, mas quebra galhos também.

Além de empacotar o código-fonte compilado, os gerenciadores de pacotes também armazenam as informações de instalação em um banco de dados, para depois o usuário ter informações sobre a instalação, e para desinstalar o pacote do sistema. E não há apenas pacotes com código-fonte compilado, também há pacotes que contém o código-fonte sem compilar, mas empacotado.

Utilizando o PKGTOOL (Slackware)

Nas distribuições Slackware, é bem simples o gerenciamento de pacotes dele. Os pacotes têm extensão .tgz (diferente de .tar.gz), e além de conter os arquivos, contém scripts de pós-descompactação também. Existe uma interface muito amigável para o gerenciamento dos pacotes .tgz, e se chama pkgtool. Tente executar o pkgtool no console e ver no que dá.

Mas também existem os comandos individuais:

Comando O que faz
installpkg X.tgz Instala o pacote X.tgz
removepkg X Desinstala o pacote X
makepkg Cria um pacote

Utilizando o RPM

Para instalar um pacote, usa-se a opção -i:

# rpm -i pacote.rpm

Você também pode utilizar as opções -v e -h combinadas com a -i para uma mostragem mais agradável. Se você já tem o pacote.rpm e deseja atualizar para uma versão mais recente da mesma, você utiliza a opção -U ao invés da -i, exemplo:

# rpm -Uvh pacote-atualizacao.rpm

Isso irá atualizar os arquivos do pacote. Se você quer retirar o pacote do seu sistema, você utiliza a opção -e, assim:

# rpm -e pacote

Caso este pacote gere dependências com outros pacotes, e mesmo assim você queira removê-lo, você pode utilizar a opção –force, que como o nome diz, força a remoção do mesmo:

# rpm -e pacote --force

Agora uma característica muito importante também para o usuário é a capacidade de consulta que o RPM traz. Por exemplo, se você quer listar todos os pacotes instalados no sistema, você utiliza o comando:

$ rpm -qa

Isto irá gerar a listagem dos pacotes. Veja que a opção -q (query) é a opção de consulta, e seguida de outra letra ela faz tarefas. Combinando o comando anterior com o comando grep, podemos ver se um certo pacote está instalado no sistema:

$ rpm -qa | grep BitchX

BitchX-75p3-8cl

E se você quer saber informações sobre um pacote? Então usa-se a opção -i. Vejamos um exemplo:

$ rpm -qi BitchX

Name : BitchX Relocations: (not relocateable)
Version : 75p3 Vendor: conectiva
Release : 8cl Build Date: qua 16 fev 2000 01:28:59 BRST
Install date: dom 10 set 2000 19:33:23 BRT Build Host: mapinguari.conectiva.com.br
Group : Aplicações/Internet Source RPM: BitchX-75p3-8cl.src.rpm
Size : 2812352 License: GPL
URL : http://www.bitchx.org
Summary : Cliente IRC para o console do Linux
Description :
O BitchX é um cliente de IRC com suporte a cores para o console
do Linux. Ele incorpora várias características que normalmente
requereriam um script, e a sua interface é mais colorida, e simples
de trabalhar que a do ircII :)

Se quisermos ver quais pacotes fazem dependência com um certo pacote, utilizamos a opção -R:

$ rpm -qR pacote

E para verificar a qual pacote um certo arquivo pertence, utilize a opção -f, assim:

$ rpm -qf /diretorio/arquivo

Ou o contrário, se você quiser listar todos os arquivos pertencentes à um pacote, faça assim:

$ rpm -ql pacote

Outros tipos de comandos

Descompactar arquivos

Extensão .tar.gz tar zxpvf arquivo.tar.gz
Extensão .tar tar xpvf arquivo.tar
Extensão .gz gunzip arquivo.gz
Extensão .tar.bz2 bunzip2 arquivo.tar.bz2 ; tar xpvf arquivo.tar
Extensão .bz2 bunzip2 arquivo.bz2
Extensão .zip unzip arquivo.zip

Compactar arquivos

Empacotar um diretório em .tar tar cvf diretorio/
Empacotar um diretório em .tar.gz tar zcvf diretorio/
Compacta um arquivo para .gz gzip arquivo
Compacta um arquivo para .bz2 bzip2 arquivo

Espaço em disco

df -h Mostra o espaço em disco das partições montadas
du -hs Mostra o espaço ocupado pelo diretório atual
date Mostra a data e hora atual
cal Mostra um calendário
uptime Mostra quanto tempo seu sistema está rodando
free Exibe a memória livre, a usada, e os buffers da memória RAM
top Mostra os processos que mais gastam memória
uname -a Mostra informações de versão do kernel